Levantamento realizado pela Collinson Group revela os piores problemas que acontecem nos aeroportos do país, na visão dos viajantes brasileiros
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Vista do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Dublin, Irlanda. Imagem: divulgação/internet |
Viajar é muito bom! Mas infelizmente esse assunto se torna uma "tormenta" para os brasileiros que possuem entre 10% a 15% dos salários mais elevados do país, a chamada Classe A e B. Essa fatia de público que está acostumada a viajar para o exterior e "desfrutar" de aeroportos internacionais de qualidade, com serviços eficientes e mobilidade. No Brasil, o cenário ainda é bem diferente, porém, menos pior nos aeroportos internacionais administrados (em parte) pela iniciativa privada junto à Infraero.
A pesquisa tem como base, 6.125 entrevistados da Austrália, Brasil, China, França, Hong Kong, Índia, Singapura, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Árabes, em uma fatia considerada "Classe A e B". O resultado mostrou que 56% dos brasileiros consideram a capacidade de rastrear a bagagem perdida como item imprescindível em um aeroporto. Essa porcentagem é superior do que a registrada em qualquer outro país e 25% maior do que a média internacional. Para 40% dos consumidores brasileiros, alertas de voo por telefone é algo indispensável a esse número.
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Plataforma de embarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim no Rio de Janeiro. Foto: RIOgaleão/divulgação |
A pesquisa também revelou que, 55% dos brasileiros entrevistados consideram primordial o acesso às salas Vips, perdendo apenas para a Índia (60%). Há serviços adicionais que são considerados essenciais pelos brasileiros, diferentemente de outras nacionalidades, que não consideram tão importantes. Esses serviços são: assistência e seguro viagens (40% em comparação com uma média de 23%) e acesso à internet quando fica fora do País (49% comparado com a média de 36%).
O estudo do Collinson Group também revelou a forma de hospedagem dos brasileiros quando estão em viagem: 32% dos entrevistados que viajam a trabalho ficam em hotéis de duas ou três estrelas. Quando estão em férias, cerca de 38% optam por ficar em uma segunda casa de férias (não incluindo Airbnb). O resultado da pesquisa com o público brasileiro foi o único que produziu dados tão altos em relação a outros países, em todas as categorias.
Essa pesquisa mostra que o público brasileiro das Classes A e B são bastante exigentes com os serviços oferecidos. Mas o sonho de ver tudo funcionando muito bem e com uma estrutura muito boa, está com um pouco longe de se tornar realidade. Dos aeroportos concedidos (parte) à iniciativa privada, as obras de infraestrutura estão sendo ou foram executadas nos últimos anos. O GRU (Guarulhos/SP) e GIG (Tom Jobim/RJ), vem recebendo investimentos das empresas que administram esses terminais. Em SP, o Aeroporto Internacional de Guarulhos ganhou o novo Terminal 3 para voos internacionais. No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) ganhou o Novo Píer Sul, para voos internacionais, interligado ao Terminal 2. Porém, segundo a concessionária RIOgaleão que administra o Aeroporto, o antigo Terminal 1 será desativado em novembro deste ano. Todas as companhias aéreas migraram seus balcões de check-in para o Terminal 2, que será local para voos nacionais e internacionais. A mudança gera dúvidas por parte dos passageiros, que, alegam futuros transtornos com longas filas e confusões para o embarque.
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Com informações da Exame.com e Collinson Group.
Do Rio de Janeiro,
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